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Produção cresce 9,7% e Brasil retoma 8ª posição no ranking global de fabricantes.

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O mercado brasileiro de veículos pesados apresentou um desempenho excepcional em 2024. A produção de 2,55 milhões de autoveículos representou um crescimento de 9,7% em relação a 2023, consolidando o Brasil como o 8º maior produtor mundial, ultrapassando a Espanha.

Nos emplacamentos, o país registrou 2,635 milhões de unidades, um aumento de 14,1%, superando a média global de 2% e marcando o maior crescimento desde 2007. A soma de vendas de veículos novos e usados atingiu 14,4 milhões, o melhor resultado histórico no Brasil, impulsionado por melhores condições de crédito, que cresceram 36% para financiamentos de veículos.

As exportações totalizaram 398,5 mil unidades, compensando um início de ano fraco e sinalizando recuperação para 2025. Argentina e Uruguai se destacaram como os principais destinos, enquanto outros mercados na América Latina registraram quedas. Já as importações somaram 466,5 mil unidades, com alta de 33%, destacando-se os eletrificados vindos da China.

Apesar do sucesso nas importações, o presidente da ANFAVEA, Márcio de Lima Leite, alertou para a necessidade de reequilibrar a balança comercial e repensar a política de Imposto de Importação, especialmente para veículos elétricos e híbridos, visando evitar novos déficits.

 

A produção total de 2,550 milhões de autoveículos representou
uma alta de 9,7% na comparação com 2023 e fez com que o Brasil retomasse da Espanha o posto de oitavo maior produtor de veículos em 2024, de acordo com levantamento da
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA).
Nos emplacamentos, o fechamento foi de 2,635 milhões de unidades, volume 14,1% mais alto que o do ano anterior, e bem superior à média global, que foi de +2%. Nenhum grande mercado do mundo cresceu tanto quanto o brasileiro em 2024. Esse, aliás, foi o maior aumento no ritmo de vendas internas desde 2007.
O fato mais representativo de 2024 foi que a soma de vendas de novos e usados chegou à marca de 14,4 milhões de veículos leves vendidos, maior resultado na história do país.
“Claramente, há uma demanda reprimida por transporte individual que vem sendo atendida de forma crescente, graças às melhores condições de crédito. Se essas condições melhorarem e se houver uma política de renovação de frota, mais pessoas poderão optar por veículos 0km”, afirmou o Presidente Márcio de Lima Leite. No ano passado houve um aumento de 36% das concessões de crédito para financiamento de veículos novos e usados.
As exportações de dezembro confirmaram o forte viés de alta do segundo semestre, que compensaram o fraco desempenho do primeiro e praticamente igualaram o resultado de 2023, indicando um 2025 de recuperação nos embarques. Ao todo, 398,5 mil autoveículos foram enviados para outros países. Argentina e Uruguai foram os destaques em termos de crescimento, a ponto de compensar as quedas de envios para todos os outros países da América Latina.
Já as importações tiveram o melhor período entre os últimos 10 anos, com 466,5 mil emplacamentos, alta de 33% impulsionada pela entrada maciça de eletrificados, em especial da China. “Neste ano é preciso reequilibrar os volumes de exportações e importações, de forma a evitar um novo déficit na balança comercial, como ocorreu em 2024. Temos um Imposto de Importação muito baixo para elétricos e híbridos, o menor entre países que fabricam veículos, o que nos torna um alvo preferencial de empresas

AGENDA PRIORITÁRIA ANFAVEA 2025
Além de consolidar os resultados da indústria em 2024, a ANFAVEA apresentou à imprensa seus principais focos de atuação junto ao governo, aos parceiros, à academia e à sociedade em 2025. São eles:

1. Ampliar o mercado interno e a produção, retomando o patamar de 3 milhões de unidades vendidas até o próximo ano
2. Reequilibrar a balança comercial, ampliando as exportações e contendo o
excesso de importações
3. Qualificar compras públicas de máquinas e veículos sem prejuízo à indústria local, ao emprego e à inovação
4. Promover a descarbonização com foco na matriz energética e nos recursos
brasileiros, com participação destacada do setor na COP 30, este ano em
Belém (PA)
5. Reforçar o laço com os trabalhadores brasileiros em termos de capacitação e ambiente de trabalho
6. Criar uma política perene de renovação da frota com foco na sustentabilidade e na segurança
7. Priorizar o desenvolvimento e a produção de novas tecnologias no Brasil

Assessoria de Comunicação ANFAVEA

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